NUTRIÇÃO – ELASTICIDADE E PLASTICIDADE METABÓLICA (EFEITO SANFONA)
Em termos
mecânicos tudo que é elástico vai e volta e tudo que é plástico vai e fica
tomando uma nova forma. No organismo animal ocorre a mesma coisa, nossas
células possuem a capacidade de promover um evento classificado como
homeostasia (equilíbrio dos componentes biológicos internos) e essa por sua vez
sempre tende a restabelecer parâmetros que o organismo julga como sendo
normais.
Porém, quando
falamos em performance e/ou qualidade de vida as células são interpretadas da
mesma forma sendo que quando se executa um trabalho de redução de peso corporal
e logo em seguida ela retorna aos seus parâmetros antigos, isso significa que a
elasticidade metabólica se estabeleceu em seu organismo. O mesmo exemplo podemos
citar de um individuo realizando um trabalho de hipertrofia, cessa-se o
trabalho e num curto espaço de tempo ele possui percas abruptas de massa magra.
Como fazermos
pra driblar essa situação ? Como transpassarmos a fase de elasticidade
metabólica e atingirmos a plasticidade metabólica para que os ganhos se tornem
“crônicos” ?
O organismo
responde a tempo, cronologicamente falando, então essa adaptação pode variar de
três meses a um ano dependendo do metabolismo do indivíduo. Pode-se afirmar a
inda o individuo deverá estar engajado na rotina de treinamentos e alimentação
por esse tempo mínimo se quiser fazer com que sua homeostasia o interprete como
sendo dessa nova forma. Por fim, um atleta que treinou por dez anos hipertrofia
quando ocorrer alguma eventualidade (acidente, compromisso inadiável, etc)
muito provavelmente não voltará a ser o que era no início, quando nem sabia o
que era um par de halteres.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Acesso em 17/10/2015
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