sexta-feira, 6 de novembro de 2015

MUSCULAÇÃO - ELETROMIOGRAFIA E MICROLESÕES

MUSCULAÇÃO - ELETROMIOGRAFIA E MICROLESÕES

No meio da prática da musculação  em alto nível existe uma discussão sobre o quanto pode-se confiar nos exames eletromiográficos. Esse respectivo exame consiste em aferir a quantidade de impulsos elétricos que o músculo exerce em determinados movimentos assim como suas variações. Contudo o dilema está em aplicabilidade prática, os melhores exercícios são os que liberam mais potenciais elétricos, os que recrutam mais fibras ?


Musculação sendo aplicado eletromiografia e microlesões



Já o aferimento de microlesões possui caráter empírico nessa hora podendo ser aferido pela escala subjetiva de dor (VAS) através de métodos simples. Isso porque os exames de creatina quinase (exame de urina, quanto maior a quantidade desse substrato encontrado na coleta maior quantidade de microlesões musculares) não possuem essa especificidade e sim possui caráter global diante o organismo sendo muito importante para aferirmos a quantidade de microlesões impostas diante de determinado estímulo no descanso entre séries, por exemplo.


Musculação e sua realação com a eletromiografia e microlesões

Alguns biomecânicos defendem a utilização e respaldo da eletromiografia como sendo um método fidedigno por ler com exatidão as caraterísticas do estímulo elétrico de um músculo específico. Já outros biomecânicos contrapõem essa ideia pois quem define o maior percentual dos resultados são as microlesões e não a quantidade de unidades motoras recrutadas.
A discussão é ampla já que ambos os lados são amparados por embasamentos sólidos. No meio do bodybuilding a preferência é o VAS, no meio científico acadêmico a preferência é a eletromiografia.
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