Coach Carlos (Personal Trainer): REABILITAÇÃO

REABILITAÇÃO – HÉRNIA DE DISCO

A hérnia de disco é uma das patologias mais recorrentes em indivíduos com má postura (escoliose, hipercifose e hiperlordose) ocasionando uma diversidade de limitações cotidianas sendo essas interrompidas parcialmente ou até mesmo totalmente, em casos mais severos. O devido fortalecimento de musculaturas posturais é indispensável como método paliativo dessa situação podendo controlar e até mesmo amenizar os sintomas como possíveis dores ou incapacidade de se movimentar.

Reabilitação da Hérnia de Disco amenizando a irradiação de dor localizada

Quando instalado o caso (o núcleo do disco intervertebral estará extravasando seus limites anatômicos) exercícios de fortalecimento especifico como musculação, treinamento funcional (fortalecimento do CORE) e/ou Pilates são indispensáveis para o controle dessa patologia. Pois através do devido processo de hipertrofia (aumento do tamanho fibras musculares) ocorre uma maior estabilização e consequentemente proteção da localidade afetada. Nesse processo também é indispensável alongamentos de determinadas musculaturas afim de evitar efeitos compensatórios e amenizar a dor local.

Reabilitação da Hérnia de Disco induzida por intervenção cirúrgica

A estabilização adequada da postura e consequentemente do caso ocorre através do fortalecimento das quatro camadas do abdome dando maior relevância a camada mais profunda (transverso do abdome). Essa musculatura já é fortemente acionada durante o cotidiano porém deve-se salientar um trabalho específico pra se melhorar o centro de gravidade do individuo e assim realinhar os segmentos corporais.

Mesmo quando a hérnia discal ocorre em nível de cervical não podemos esquecer de enfatizar fortalecimentos específicos. Nesse caso salientamos o fortalecimento de musculaturas que envolvam essa localidade não podendo deixá-la desprotegida.

Exemplo de reabilitação a paciente acometido por Hérnia de Disco Lombar.

*Treino individualizado, pois os casos são independentes. Sempre deve ser levado em consideração vários fatores como aptidão física, nível de fortalecimento, nível de flexibilidade, nível de equilíbrio, nível de coordenação motora, fase da patologia em questão, etc). Bem orientado o treinamento só trará benefícios, já mal efetuado poderá acentuar o problema acarretando outros malefícios.